sexta-feira, 30 de março de 2007

Cem Anos de Solidão - O surreal em letras





Cem Anos de Solidão, best-seller do escritor colombiano Gabriel Garcia Marques que esta completando 40 anos neste mes e continua levando o leitor à viagens inimagináveis em suas páginas.

O escritor certa vez contou que não tinha a menor idéia de como seria o livro quando começou a escrevê-lo:
- Aí, um dia, me sentei diante da máquina de escrever e comecei: “Muitos anos depois, diante do pelotão de fuzilamento, o coronel Aureliano Buendía havia de recordar aquela tarde remota em que seu pai o levou a conhecer o gelo”. Eu não tinha a menor idéia do significado e nem da origem dessa frase, nem para onde eu deveria me conduzir. O que sei é que não deixei de escrever um único dia durante 18 meses, até que terminei o livro.

Fatos curiosos relacionados ao livro:

- Se todos os leitores desta obra-prima formassem uma comunidade, seria um dos 20 países mais populosos do mundo.

- Um dia, em uma aula remota na universidade de direito de Yale, um professor percebeu que um dos alunos não ouvia uma palavra sequer, tão entretido estava com a leitura de um livro. “o que é isso que parece mais interessante do que eu estou dizendo?” então o estudante Bill Clinton, mostrou-lhe a capa de “Cem Anos de Solidão” e respondeu: “ É o melhor romance já escrito, em qualquer idioma, desde a morte de William Faulkner”. Este episodio foi contado pelo próprio ex-presidente dos EUA em Cartagena, Colômbia na festa de 40º. Aniversario da primeira edição deste nobel da literatura.




Fonte pesquisa: Jornal O Globo, Segundo Caderno - Jornalista Jose Meirelles Passos
Fotos: flicr.com

Turma do divã

Album de familia!

Turma no diva

macariana gabi e shaiani Lisbeth e professoras marlene e arosio macariana e cia

Para ver outras fotos da turma: Clique no Psico-fotos ao lado direito!

quinta-feira, 29 de março de 2007

Ideias amanhecem dentro de nós

Auroras

Uma vista


Em inglês há uma expressão bonita para dar-se conta, ter uma revelação, entender. “It dawned on me”. Amanheceu em mim. Descreve o sentimento de subitamente ver com clareza o que antes era obscuro como uma aurora interior. Idéias amanhecem dentro de nós. Os olhos de uma pessoa se iluminarem quando ela tem uma percepção nova não é um clichê literário, é a luz deste alvorecer saindo pelos olhos. Não sei se existe expressão parecida em outras línguas, mas ela deveria ser universal. Afinal, sua origem é a experiência mais comum da humanidade desde que ela viu sua primeira aurora, a do sol afastando as trevas, a da noite dando lugar ao dia e à sua maior dádiva, que é a de nos permitir enxergar.

O amanhecer é uma metáfora pronta, e reincidente. A usamos para escrever a História: o Renascimento como um novo dia depois da noite medieval, o Iluminismo como o sol resgatando o espírito humano das sombras da ignorância e da superstição, etc. Mas tanto como figura de linguagem quanto como alegoria histórica, todo amanhecer tem sua conseqüência, também reincidente e inescapável. Nenhum dia é para sempre, todo amanhecer anoitece. Não importa quantas auroras pessoais você experimentar, e quantas revelações e verdades vierem iluminá-lo por dentro, elas não são permanentes, nem farão muita diferença fora da sua pele. A lição do mundo é que as auroras não pegam. O que se vê aí fora, com os vários fundamentalismos em conflito, as religiões recaindo nos seus hábitos, sem trocadilho, mais retrógrados e as pessoas se retribalizando na proporção exata em que o dinheiro que as governa se globaliza e acreditando em feitiços cada vez mais estranhos, não é exatamente no que se esperava que desse a Idade da Razão. Antes parece ser um fim de dia. Que noite está por vir, ninguém sabe.
Luiz Fernando Verissimo - Blog do Noblat http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?cod_Post=52554

quarta-feira, 28 de março de 2007

Ínsula



A anatomia das emoções


Uma pequena estrutura do cérebro, a ínsula, está surpreendendo os cientistas, que ali descobrem a sede de diversos sentimentos humanos

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Numa das regiões mais recônditas do cérebro, os neurocientistas encontraram uma nova peça para um dos mais instigantes quebra-cabeças da medicina – o mapeamento das emoções humanas. Do tamanho de uma ameixa seca, a ínsula trabalha em parceria com outras duas estruturas cerebrais, o córtex pré-frontal e a amígdala (estes, sim, velhos conhecidos dos estudiosos no controle de diversas emoções). A ínsula funciona como uma espécie de intérprete do cérebro ao traduzir sons, cheiros ou sabores em emoções e sentimentos como nojo, desejo, orgulho, arrependimento, culpa ou empatia. "Ela dá colorido psíquico às experiências sensoriais", diz o neurocirurgião Arthur Cukiert. Ou, como definiu o psiquiatra americano Martin Paulus, professor da Universidade da Califórnia, é na ínsula que o corpo e a mente se encontram.

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Descrita pela primeira vez no fim do século XVIII, pelo anatomista e fisiologista alemão Johann Christian Reil, a ínsula sempre foi negligenciada pelos pesquisadores. A dificuldade de acesso impedia estudos mais minuciosos sobre sua fisiologia. Nos últimos dez anos, graças ao aperfeiçoamento dos exames de imagens, como a ressonância magnética funcional, a ínsula despertou a atenção dos neurocientistas. Flagrada em pleno funcionamento, já se viu que ela é ativada toda vez que alguém ri de uma piada, ouve música, reconhece expressões de tristeza no rosto de outra pessoa, quer se vingar ou decide não fazer uma compra "Os estudos já mostraram também que a superativação da ínsula está relacionada a diversos distúrbios psiquiátricos, sobretudo as fobias e o transtorno obsessivo-compulsivo", diz o neurologista Mauro Muszkat, da Universidade Federal de São Paulo. Imagens do cérebro indicam que lesões na ínsula podem levar à apatia, à perda de libido, a alterações na memória de curto prazo e à incapacidade de alguém distinguir pelo cheiro um alimento fresco de outro estragado.

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O trabalho mais fascinante sobre a ínsula foi divulgado recentemente pela revista científica Science. Tudo começou com a história do senhor N., de 38 anos. Tabagista compulsivo, ele fumava cerca de quarenta cigarros por dia. Um derrame, no entanto, fez com que ele instantaneamente abandonasse o vício – "esquecesse a vontade de fumar", como descreveu aos pesquisadores das universidades de Iowa e do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. Com o derrame, a ínsula do senhor N. havia sido lesionada. Outros pacientes, também fumantes e com danos na mesma região cerebral, foram avaliados. A maioria deles perdeu a vontade de fumar. Esse estudo foi o primeiro a relacionar uma área específica do cérebro ao vício. "O tabagismo não pode ser explicado apenas pela ação da nicotina no cérebro", diz Nasir Naqvi, um dos autores da pesquisa. "O vício deflagra uma série de mudanças comportamentais e fisiológicas – o aumento dos batimentos cardíacos, a elevação da pressão, a alteração do paladar e a sensação da fumaça entrando nos pulmões, entre outras." Todas essas informações são processadas na ínsula e traduzidas na ânsia de acender mais um cigarro. Trabalhos como esse abrem o caminho para o desenvolvimento de novos tratamentos contra o tabagismo e outros vícios, como a dependência de drogas e o alcoolismo.

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Como se trata de uma área de pesquisa relativamente nova, a ciência ainda não conseguiu esmiuçar todas as funções da ínsula. As diferentes partes do cérebro não agem isoladamente, mas por meio de circuitos múltiplos, que interagem entre si – o que torna o estudo do cérebro extremamente complexo. De qualquer forma, as descobertas recentes sobre a ínsula são uma fonte preciosa de informações sobre a anatomia das emoções. Um dos grandes estudiosos do tema é o neurocientista português António Damásio. Ele busca em seus estudos a base biológica das emoções e da consciência humanas. "Os sentimentos não são nem inatingíveis nem ilusórios. São o resultado de uma curiosa organização fisiológica que transformou o cérebro no público cativo das emoções teatrais do corpo", escreveu Damásio no livro O Erro de Descartes.

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Anna Paula Buchalla - Revista Veja, Ed. Fevereiro 2007

Fontes: Mauro Muszkat, neurologista, e revista Science

Corpo Escravo - Anorexia

Corpo, moda e escravidão
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O corpo tem tido lugar de destaque nos temas da cultura. Nos últimos meses, a preocupação extrema com a magreza - e o risco dos transtornos alimentares, que podem levar à morte -- se tornou assunto freqüente na mídia. As discussões são renovadas com o início de mais uma edição da São Paulo Fashion Week, dia 24 de janeiro. Do ponto de vista histórico e social, no último século o domínio do corpo foi transferido da Igreja Católica para a biociência e associou-se no imaginário contemporâneo como um objeto maleável, mutante e passível de qualquer transformação. A medicina estética, com todas as suas "intervenções mágicas", técnicas de preenchimento, levantamento e esticamento, tenta vender a idéia de que "o corpo é o espelho da alma". Quanto mais jovem, saudável e "malhado", mais intimamente se está vinculado à idéia de sucesso e autocontrole.
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Numa época em que o domínio da imagem é imperioso, a cultura é permeada por ideais nem sempre atingíveis. Esse é o ponto no qual a moda se articula com o narcisismo e transmite sua mensagem: "É possível ser belo, glamouroso e escolher o próprio estilo". Vivemos um paradoxo. Há a ilusão de uma enorme oferta de possibilidades. Mas para aceder aos valores difundidos, é imprescindível submeter-se ao padrão da moda.
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Cria-se, assim, a idéia de um corpo servil, uma espécie de "corpo-escravo" que se submete a regras que funcionam como o "leito de Procusto" (cama de ferro onde, segundo a mitologia grega, o vilão estendia suas vítimas e cortava-lhes os pés para que coubessem ali).
Afinal, todos sabem: para ser modelo é preciso ser muito magra, muito alta e muito bonita. E ter estilo, é claro. Assim, é possível ser linda - e mais que isso: poderosa.
As regras rígidas da indústria da moda funcionam como ímã para algumas jovens com predisposição para desenvolver anorexia nervosa - em geral, são exigentes, extremamente disciplinadas e sensíveis ao olhar do outro.
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Estão sempre à procura de um ideal, não exatamente de beleza, mas de força e poder que as faça se sentir menos frágeis, vulneráveis e lhes dê a sensação de controle sobre sua vida. A combinação entre demandas externas e características de personalidade pode resultar numa combinação explosiva.
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O anoréxico hostiliza a falta, a imperfeição, a fragilidade. Busca, de alguma maneira, amenizar as angústias e frustrações inerentes à experiência humana. Nesse sentido, os discursos da moda da anorexia podem formar um par perfeito. E mortífero.
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(Publicado na Revista Mente&Cerebro - janeiro 2007)
Alessandra Sapoznik é psicanalista, coordenadora do curso de atualização em transtornos alimentares da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e coordenadora do projeto de investigação e intervenção da clínica de anorexia e bulimia do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientia.
Angélica de Azevedo Claudino é psiquiatra e coordenadora do Programa de Orientação e Assistência a Pacientes com Transtornos Alimentares (Proata-Unifesp).


terça-feira, 27 de março de 2007

Meu Ponto de Vista: Sigiloso x Anonimato

Prezados colegas,
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Estamos tendo uma boa discussão nos comentarios do post "Conceito e Sugestão de funcionamento deste espaço (blog), uma pessoa que assina como "alunos psico faa" lançou uma sugestão e desde então venho recebendo varios protestos de outros colegas que não concordam com o conteudo postado com esta assinatura. Eu gostaria de expor meu ponto de vista :

- A criação deste espaço foi idealizado como uma ferramenta de comunicação, troca de ideias e principalmente expressão da individualidade. Mas convenhamos que uma assinatura " Alunos Psico FAA" não pode, sem consultar a todos, emitir uma opnião. Solicito apenas que troque a assinatura para anonimo ou outra qualquer, sem ferir o direito da coletividade.
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Para melhor entendimento veja abaixo os comentarios publicados em ordem cronologica:
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Alunos Psico FAA disse...
Ola Queridos Colegas!Venho por meio destes destacar o importante e brilhante trabalho desenvolvido pelo Professor EDERSON (Porque? Porque? Porque?)Meus colegas, vocês devem admitir, ele e realmente genial, uma raridade! Por isso não podemos perder seu trabalho, estamos sugerindo ele para a Disciplina de Antropologia, ja que ele pode trabalhar a mesma! A turma do segundo período também nos apoia, pois os mesmos já o vem reinvindicando a tempos! Abraços, e nos apoiem...turma 1 periodo PSICO-FAA
26 de Março de 2007 15:02

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MRamalho disse...
Este assunto seria mais pertinente se discutido com a coordenação.Como mediador deste blog, solicito que postagens com este teor seja assinado para melhor esclareciemento, grato.
27 de Março de 2007 11:52
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Psico Anglo disse...
Ola...discordamos do fato de que esse tipo de assunto tenha que ser discutido em sigilo, pois acreditamos que não existe nada de errado em se querer bons profissionais em nossas aulas! Este espaço não esta a disposição da coordenação?
27 de Março de 2007 16:20
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MRamalho disse...
Sigiloso x Anonimato
Prezado(a)

Este Blog é para todos, incluso à coordenação conforme texto postado por mim. O sigilo esta empregado de forma equivocada, pois sabes quem sou e não sabemos quem es...( ate ficou poetico!). Ao assunto em questão, o que considero delicado é a assinatura "alunos psico faa" dando a entender que esta posição é de todos os alunos, o que sabemos que não é verdade, tendo até manifestação contraria da turma do 2o periodo
(vide nosso email psico_anglo2007@yahoo.com.br).
Fico a disposição.
Grato
Marcio Ramalho

segunda-feira, 26 de março de 2007

sexta-feira, 23 de março de 2007

sexta-feira, 16 de março de 2007

Contra a Intolerancia

Propaganda transforma ditadores em astros do rock

A rádio grega Galaxy 92 lançou uma campanha publicitária inusitada que mostra fotos de diversos ditadores, como Adolf Hitler, Josef Stalin e Mao Tsé-tung, fantasiados de celebridades do rock. O anúncio brinca com a idéia de que a música poderia evitar a intolerância cultural e política.

segunda-feira, 12 de março de 2007

Sorria...


Olha o passarinho!
- Diga chiss...

Tendencia ou Caminho?

Abaixo trago duas postagens (http://psifaa.blogspot.com) referente a Felicidade, vocábulo de díficil significado mas que todos nós intimamente conhecemos e buscamos cotidianamente.
Este conceito como poderemos ver, mudou ao longo da historia e a psicologia abre um campo de estudo e discussao bastante significativo.
Prezada Lisbeth:
O movimento "Psicologia Positiva" é uma tendencia atual deste momento da Psicologia ? Como ele é visto nos meios academicos e profissionais?
Um forte abraço

Felicidade - A busca e suas definições ao longo do tempo

FELICIDADE EM CINCO TEMPOS
As grandes mudanças na história de um conceito

Na Grécia Arcaica:
- A felicidade é algo que nos acontece – um produto da sorte, um capricho dos deuses. Além disso, o mundo é tão hostil ao homem que os bons momentos tendem a ser suplantados pelos infortúnios. Só depois da morte é possível dizer se uma vida foi feliz ou não.

Na Grécia Clássica:
- Sócrates e os filósofos que lhe sucederam transformaram a felicidade em objeto de uma busca racional. Cultivar as virtudes pode levar a ela – mas são poucos os homens sábios capazes de percorrer esse caminho.

Na doutrina cristã:
- Desde a expulsão do paraíso, o homem está fadado ao sofrimento neste mundo. O máximo a que ele pode almejar, nas palavras de Santo Agostinho, é a felicidade da esperança". A graça de Deus pode fazer feliz, mas ela só será concedida no outro mundo.

No Iluminismo:
- A idéia grega de que se pode conquistar a felicidade é retomada e radicalizada: ela é um estado natural, até mesmo um direito do homem – como afirma a Enciclopédia editada por Denis Diderot. Nova ênfase é dada à associação entre prazer e felicidade.

No presente:
- Ganha corpo uma "ciência da felicidade", que procura compreender os mecanismos físicos e psicológicos desse sentimento com recursos como a tomografia computadorizada.
Fonte: Texto extraido da Revista Veja, seção literatura, edição 14.03.2007

Psicologia Positiva

NÃO PERGUNTE SE VOCÊ É FELIZ !

McMahon:
Autor do livro Felicidade – Uma História (tradução de Fernanda Ravagnani e Maria Sílvia Mourão Netto; Editora Globo; 558 páginas; 56 reais ). Professor e Historiador da Universidade da Flórida, nos EUA.
Em entrevista a Veja:

ESTUDAR A FELICIDADE PODE FAZER ALGUÉM FELIZ?
- Quanto mais penso sobre a felicidade, mais complicada ela se torna. Mas também acho que estou menos obcecado pela felicidade do que na época em que comecei a escrever o livro. O inglês Stuart Mill, que passou grande parte da vida estudando o tema, descobriu a certa altura que, quando um homem se pergunta se é feliz, ele deixa de sê-lo. Em certo sentido, concordo com ele.

POR QUE TANTAS PESSOAS NO OCIDENTE SE AFASTAM DAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS QUE LHES SÃO FAMILIARES PARA BUSCAR A FELICIDADE EM VERSÕES NEW AGE DAS FILOSOFIAS ORIENTAIS?
- Existe essa idéia antiga de que a felicidade não se encontra na vizinhança, que ela está em algum lugar "lá fora", escondida. Para encontrá-la, é preciso tentar alguma coisa nova, diferente, e as religiões asiáticas oferecem isso ­ uma nova maneira de olhar para as velhas perguntas. É um fenômeno da cultura popular. Mas, na tradição filosófica mais estrita, há outra questão que talvez contribua para isso: está cada vez mais difícil encontrar filósofos contemporâneos que falem da felicidade. Este já foi o foco central da filosofia: como conduzir uma vida boa. Mas, no século XXI, a filosofia deu uma virada para as chamadas questões epistemológicas.

AS NOVAS TENDÊNCIAS DA PSICOLOGIA E DA NEUROLOGIA, QUE PRETENDEM MENSURAR A FELICIDADE AFERINDO, POR EXEMPLO, ONDAS CEREBRAIS, PODEM SER UMA REVOLUÇÃO NO ESTUDO DO TEMA?
- Desde o século XVIII há tentativas de medir a felicidade, de encontrar ferramentas científicas para analisá-la. Avançamos muito nesse sentido, na compreensão dos aspectos fisiológicos e genéticos do fenômeno. Mas a felicidade também possui uma dimensão cultural relacionada a questões sobre Deus, as virtudes, o significado da vida. Tudo isso gera anseios que não se podem medir no laboratório.

ALGUNS ECONOMISTAS TEM ENCONTRADO RELAÇÕES CURIOSAS ENTRE RIQUEZA E FELICIDADE – POR EXEMPLO, QUE PAÍSES QUE ENRIQUECERAM NOS ÚLTIMOS ANOS NÃO AUMENTARAM SEU GRAU DE FELICIDADE NA MESMA PROPORÇÃO. POR QUE ISSO ACONTECE?
- Tem a ver com o modo como os seres humanos se adaptam aos prazeres. É algo que todo pai já observou nos seus filhos: logo que eles ganham um brinquedo novo, ficam contentíssimos, mas depois o entusiasmo esfria. Psicólogos contemporâneos chamam isso de "roleta hedônica". Os filósofos – incluindo Adam Smith, o arquiteto intelectual do capitalismo – sempre souberam que o dinheiro não compra a felicidade.

DAS ABORDAGENS MAIS RECENTES, QUAL SERIA A MAIS PROMISSORA NO ESTUDO DA FELICIDADE?
- Alguns aspectos da novíssima psicologia positiva são promissores ao conjugar o rigor científico com a tradição filosófica. Seria um erro grosseiro criar uma divisão entre ciência e filosofia. Uma visão estritamente materialista do mundo botaria a perder a inspiração oferecida pela literatura, pelas tradições religiosas. Ao mesmo tempo, será tolo esperar que a filosofia resolva todos os problemas. Os psicólogos positivos mais sofisticados, como Jonathan Haidt, estão tentando estreitar esse abismo.
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Fonte: Revista Veja, seção literatura, Edição 14.03.2007

sexta-feira, 9 de março de 2007

quarta-feira, 7 de março de 2007

Mulher dominou o Mundo!

Minha humilde homenagem às mulheres.
Abaixo uma cronica bem humorada de como as mulheres dominaram o mundo.
(autoria atribuida a Luiz Fernando Verissimo)
O MUNDO FEMININO EM 2031
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Conversa entre pai e filho, por volta do ano de 2031, sobre como as mulheres dominaram o mundo :
- Foi assim que tudo aconteceu, meu filho...
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Elas planejaram o negócio discretamente, para que não notássemos.
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Primeiro elas pediram igualdade entre os sexos.
Os homens, bobos, nem deram muita bola para isso na ocasião.
Parecia brincadeira.
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Pouco a pouco, elas conquistaram cargos estratégicos:Diretoras de Orçamento, Empresárias, Chefes de Gabinete, Gerentes disso ou daquilo...
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- E aí, papai?
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- Ah, os homens foram muito ingênuos... Enquanto elas conversavam ao telefone durante horas a fio, eles pensavam que o assunto fosse telenovela...Triste engano.
De fato, era a rebelião se expandindo nos inocentes intervalos comerciais.
"Oi querida!", por exemplo, era a senha que identificava as líderes...
"Celulite", eram as células que formavam a organização.
Quando queriam se referir aos maridos, diziam "O regime".
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- E vocês? Não perceberam nada?
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- Ficávamos jogando futebol no clube, despreocupados...
E o que é pior: Continuávamos a ajudá-las quando pediam. Carregar malas no aeroporto, consertar torneiras, abrir potes de azeitona, ceder a vez nos naufrágios...
Essas coisas de homem.
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- Aí, veio o golpe mundial ?!?
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- Sim, o golpe !!! O estopim foi o episódio Hillary-Mônica.
Uma farsa...Tudo armado para desmoralizar o homem mais poderoso do mundo !
Pegaram-no pelo ponto fraco, coitado...
Já lhe contei, né? A esposa e a amante, que na TV posavam de rivais eram, no fundo, cúmplices de uma trama diabólica.Pobre presidente...
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- Como era mesmo o nome dele?
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- William, acho... Tinha um apelido, mas esqueci...
Desculpe, filho, já faz tanto tempo...
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- Tudo bem, papai...Não tem importância. Continue...
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- Naquela manhã, a Casa Branca apareceu pintada de cor-de-rosa. Era o sinal que as mulheres do mundo inteiro aguardavam A rebelião tinha sido vitoriosa Então, elas assumiram o poder em todo o planeta !
Aquela torre do relógio em Londres, chamava-se Big-Ben, e não Big-Betty, como agora...
Só os homens disputavam a Copa do Mundo, sabia? Dia de desfile de moda, não era feriado...
Essa Secretária Geral da ONU, era uma simples cantora...
Depois, trocou de nome, de Madonna, para Mandona!
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-Pai, conta mais...
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-Bem filho... O resto você já sabe: Instituíram o Robô " Troca-pneu", como equipamento obrigatório de todos os carros...
A Lei do Já_Pra_Casa, proibindo os homens de tomar cerveja depois do trabalho...
E, é claro, a famigerada semana da TPM, uma vez por mês...
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-TPM???
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-Sim, TPM...A Temporada Provável de Mísseis...
É quando elas ficam irritadíssimas e o mundo corre perigo de confronto nuclear...
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-Sinto um frio na Barriga só de pensar, pai...
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-Sssshhh!...Escutei barulho de carro chegando...
Disfarça e continua picando essas batatas...
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terça-feira, 6 de março de 2007

Teste - Ossos do Cranio

Cöndilos e zigomáticos me mordam!
Veja como anda seu conhecimento - teste na WebAnatomy ( Universidade de Minnesota)
  • Visao anterior do cranio:
  • Visao lateral do cranio:

http://msjensen.education.umn.edu/Webanatomy/skeletons_skulls/skull_lateral_1_m.html

  • Visao inferior:

http://msjensen.education.umn.edu/Webanatomy/skeletons_skulls/skull_inferior_1_s.html

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Pesquisa de Campo!!

Lembrando um pouco da motivação que Lisbeth nos ofereceu na nossa ultima aula para pesquisa...
:)
Um cara muito tímido vai a um bar e vê uma linda mulher sentada no balcão. Depois de uma hora tomando coragem, ele finalmente vai até ela e lhe pergunta baixinho:
-"Hum, você se importaria se eu conversasse com você por um instante?"
Ela responde gritando, de pé:
- "Não, eu não quero dormir com você esta noite!"
Todos no bar ficam olhando para eles. Naturalmente, o cara fica completamente embaraçado e volta pra sua mesa, humilhado. Depois de alguns minutos, a mulher vai até ele para lhe pedir desculpas. Ela sorri pra ele e diz:
- "Desculpe se embaracei você. Sabe, eu sou uma aluna de graduação em psicologia e estava estudando como as pessoas respondem a situações embaraçosas".
Ao que ele responde, se levantando e em voz alta:
-"Como assim 200 reais?!"

Sociologia - Max Webber


Análise da obra
A análise da teoria weberiana como ciência tem como ponto de partida a distinção entre quatro tipos de ação:
- A ação racional com relação a um objetivo é determinada por expectativas no comportamento tanto de objetos do mundo exterior como de outros homens e utiliza essas expectativas como condições ou meios para alcance de fins próprios racionalmente avaliados e perseguidos. É uma ação concreta que tem um fim especifico, por exemplo: o engenheiro que constrói uma ponte.
- A ação racional com relação a um valor é aquela definida pela crença consciente no valor - interpretável como ético, estético, religioso ou qualquer outra forma - absoluto de uma determinada conduta. O ator age racionalmente aceitando todos os riscos, não para obter um resultado exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, à sua crença consciente no valor, por exemplo, um capitão que afunda com o seu navio.
- A ação afetiva é aquela ditada pelo estado de consciência ou humor do sujeito, é definida por uma reação emocional do ator em determinadas circunstâncias e não em relação a um objetivo ou a um sistema de valor, por exemplo, a mãe quando bate em seu filho por se comportar mal.
- A ação tradicional é aquela ditada pelos hábitos, costumes, crenças transformadas numa segunda natureza, para agir conforme a tradição o ator não precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática.
Tanto a ação afetiva quanto a tradicional produzem relação entre pessoas (relações pessoais), são coletivas, comunitárias, nos dão noção de comunhão e conceito de comunidade.
Observe-se que na concepção de Durkheim, a comunidade é anterior a sociedade, ou melhor, a comunidade se transforma em sociedade. Já para Weber comunidade e sociedade coexistem. A comunidade existe dentro do interior da sociedade, como por exemplo, a família (comunidade) que existe dentro da sociedade.
- Ação social é um comportamento humano, ou seja, uma atitude interior ou exterior voltada para ação ou abstenção. Esse comportamento só é ação social quando o ator atribui a sua conduta um significado ou sentido próprio, e esse sentido se relaciona com o comportamento de outras pessoas.
Para Weber a Sociologia é uma ciência que procura compreender a ação social. Por isso, considerava o indivíduo e suas ações como ponto chave da investigação evidenciando o que para ele era o ponto de partida para a Sociologia, a compreensão e a percepção do sentido que a pessoa atribui à sua conduta.
O principal objetivo de Weber é compreender o sentido que cada pessoa dá a sua conduta e perceber assim a sua estrutura inteligível e não a análise das instituições sociais como dizia Durkheim. Aquele propõe que se deve compreender, interpretar e explicar respectivamente, o significado, a organização e o sentido e evidenciar irregularidade das condutas.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Destemido e valente


Sociologia - Émile Durkheim

Um dos tres porquinhos









Émile Durkheim
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Émile Durkheim (Épinal, 15 de abril de 1858Paris, 15 de novembro de 1917) foi o fundador da escola francesa de sociologia, posterior a Marx, que combinava a pesquisa empírica com a teoria sociológica. É reconhecido amplamente como um dos melhores teóricos do conceito da coerção social.
Partindo da afirmação de que "os fatos sociais devem ser tratados como coisas", forneceu uma definição do normal e do patológico aplicada a cada sociedade, em que o normal seria aquilo que é ao mesmo tempo obrigatório para o indivíduo e superior a ele, o que significa que a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais, antes mesmo de terem uma existência tangível. Essa preponderância da sociedade sobre o indivíduo deve permitir a realização desse, desde que consiga integrar-se a essa estrutura. Para que reine certo consenso nessa sociedade, deve-se favorecer o aparecimento de uma solidariedade entre seus membros. Uma vez que a solidariedade varia segundo o grau de modernidade da sociedade, a norma moral tende a tornar-se norma jurídica, pois é preciso definir, numa sociedade moderna, regras de cooperação e troca de serviços entre os que participam do trabalho coletivo (preponderância progressiva da solidariedade orgânica).
A sociologia fortaleceu-se graças a Durkheim e seus seguidores. Suas principais obras são: Da divisão social do trabalho (1893); Regras do método sociológico (1894); O suicídio (1897); As formas elementares de vida religiosa (1912). Fundou também a revista L'Année Sociologique, que afirmou a preeminência durkheimiana no mundo inteiro.

sexta-feira, 2 de março de 2007

Fashion?!!

Continuando nossa discussão sobre o belo...



Como dizem na minha terra
- Valeiminha nossenhora.. parece o cão chupando manga!

Faz sentido!

Um morador vizinho a uma igreja pentecostal, coloca uma faixa bem-humorada.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Aula Pratica de Filosofia !

Lembram das nossas aulas de filosofia com o nosso grande amigo Eder?
Abaixo um exercicio bem humorado das diversas formas filosoficas





"O frango atravessou a estrada. Por que?"


Respostas plausíveis
* Da professora primária: "Porque o frango queria chegar ao outro lado da estrada".
* Da criança: "Porque sim".
* De Platão: "Porque buscava alcançar o Bem".
* De Aristóteles: "É da natureza do frango cruzar a estrada".
* De Marx: "O atual estágio das forças produtivas exigia uma nova classe de frangos capazes de cruzar a estrada".
* De Martin Luther King: "Eu tive um sonho. Vi um mundo no qual todos os frangos são livres para cruzar a estrada sem que sejam questionados sobre seus motivos".
* De Freud: "A preocupação com o fato de o frango ter cruzado a estrada é um sintoma de insegurança sexual".
* De Darwin: "Ao longo dos tempo, os frangos vêm sendo selecionados de forma natural, de modo que, agora, possuem uma tendência genética a cruzarem as estradas".
* De Einstein: "Se o frango cruzou a estrada ou a estrada se moveu sob o frango, depende do ponto de vista. Tudo é relativo".
* Do Maconheiro: "Foi uma viagem..."
* Da senadora Heloísa Helena: "A culpa é das elites dominantes, caucasianas e aristocráticas que usurpam dos frangos a capacidade de luta em defesa dos seus direitos".
* De Severino Cavalcanti: "Desafio alguém que prove que o frango atravessou a estrada. É mentira... É tudo mentira".
* De Roberto Jefferson: "Atravessou! Atravessou e todo mundo sabia que ele atravessaria, todo mundo viu e ninguém fez nada. Eu vi ele atravessar!"
* De feministas: "Para humilhar a franga, num gesto tipicamente machista; provar que, como franga, jamais teria habilidade suficiente para cruzar a estrada".
* De Datena: "É uma pouca vergonha... Uma barbaridade...Põe no ar... Põe no ar aí as imagens do frango atravessando a estrada".
* De Fernando Henrique Cardoso: "Por que ele atravessou a estrada, não vem ao caso. O importante é que, com o Plano Real, o povo está comendo mais frango".
* De Paulo Maluf: "O meu governo foi o que construiu mais passarelas para frangos. Quando for eleito de novo são os galinheiros deste lado da estrada que vou construir. Para o frango não ter mais que atravessar a estrada".
* De Caetano Veloso: "O frango é amaro, é lindo, uma coisa assim amara. Ele atravessou, atravessa e atravessará a estrada porque Narciso, filho de D.Canô, quisera comê-lo ou não!"
* De Galvão Bueno: "Bem amigos da Rede Globo... O frango é brasileiro! É o Brasil atravessando a estrada! Haja coração!!!"
* De Lula: "Porque queria se juntar aos outros mamíferos".