segunda-feira, 12 de março de 2007

Felicidade - A busca e suas definições ao longo do tempo

FELICIDADE EM CINCO TEMPOS
As grandes mudanças na história de um conceito

Na Grécia Arcaica:
- A felicidade é algo que nos acontece – um produto da sorte, um capricho dos deuses. Além disso, o mundo é tão hostil ao homem que os bons momentos tendem a ser suplantados pelos infortúnios. Só depois da morte é possível dizer se uma vida foi feliz ou não.

Na Grécia Clássica:
- Sócrates e os filósofos que lhe sucederam transformaram a felicidade em objeto de uma busca racional. Cultivar as virtudes pode levar a ela – mas são poucos os homens sábios capazes de percorrer esse caminho.

Na doutrina cristã:
- Desde a expulsão do paraíso, o homem está fadado ao sofrimento neste mundo. O máximo a que ele pode almejar, nas palavras de Santo Agostinho, é a felicidade da esperança". A graça de Deus pode fazer feliz, mas ela só será concedida no outro mundo.

No Iluminismo:
- A idéia grega de que se pode conquistar a felicidade é retomada e radicalizada: ela é um estado natural, até mesmo um direito do homem – como afirma a Enciclopédia editada por Denis Diderot. Nova ênfase é dada à associação entre prazer e felicidade.

No presente:
- Ganha corpo uma "ciência da felicidade", que procura compreender os mecanismos físicos e psicológicos desse sentimento com recursos como a tomografia computadorizada.
Fonte: Texto extraido da Revista Veja, seção literatura, edição 14.03.2007

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